O Brasil é
o mais rico entre os países com maior número de pessoas miseráveis. Isso torna
inexplicável a pobreza extrema de 23 milhões de brasileiros, mas mostra que o
problema pode ser atacado com sucesso.
Aos 3 anos e meio, Mateus é vítima de um tipo
de desnutrição conhecida como kwashiorkor palavra importada da
África, onde a doença foi descrita pela primeira vez no início do século
passado.
De tão prevalente na África, kwashiorkor tem
definições em vários dialetos tribais.
Num deles, falado em Gana, a palavra
designa originalmente a criança que não pode ser alimentada pelo leite materno.
Mateus tem a altura de um garoto de 1 ano e 7 meses e o peso de um bebê de
apenas 8 meses.
A doença atinge crianças que, privadas da proteína encontrada
no leite materno, num primeiro momento, e mais tarde na carne, se alimentam
basicamente de carboidratos.
Numa etapa inicial, o mal produz fadiga,
irritabilidade e letargia.
O quadro inclui diarreia, anemia e retardamento
motor. Mateus, por exemplo, não anda.
Não tratada, a doença evolui, a imunidade
do paciente cai e o corpo incha. Aparentemente ele está apenas gordinho.
É
nessa fase que se encontra Mateus.
Nos casos mais graves, podem ocorrer
deficiência mental e morte. Mesmo tratada, a criança que teve kwashiorkor dificilmente
atinge altura e peso normais.
Acostumada a diagnosticar casos de desnutrição, a
médica entregou à mãe do garoto uma receita com o seguinte teor: “Mateus B.
Souza - Ao Serviço Social: Criança desnutrida. Kwashiorkor.
Cesta básica.
Precisa comida. Vai morrer. Não anda. Se pegar infecção, morre”.
A doença de Mateus não é apenas um drama familiar, mas o retrato de uma tragédia nacional: a miséria.
A doença de Mateus não é apenas um drama familiar, mas o retrato de uma tragédia nacional: a miséria.
O Brasil passou por uma transformação admirável nos últimos 25 anos.
Comparado a 1977, quando se analisam alguns indicadores nem parece que se trata
do mesmo país.
Nesse período, o produto interno bruto aumentou 85%, o número de
domicílios com televisão subiu 150%, o total de residências com telefone
triplicou e a frota de veículos mais do que triplicou.
Infelizmente, a taxa de
miséria permaneceu praticamente inalterada e doenças decorrentes da pobreza
extrema, como a de Mateus, repetem-se aos milhares.
Segundo um estudo do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os miseráveis representavam,
25 anos atrás, alguma coisa em tomo de 17% da população.
O índice mais recente
divulgado pelo mesmo instituto informa que a taxa de miséria está em 14,5%.
Trata-se de uma queda muito pequena diante do amadurecimento social, econômico
e político registrado no período.
Queda proporcional, diga-se, pois em números
absolutos o número de desamparados, incapazes de sair de sua situação sem
ajuda, aumentou.
Eram 18 milhões há um quarto de século. São cerca de 23
milhões hoje.
Leia mais;
"Assisto" a miséria no Brasil desde de 1940 e posso afirmar que "nunca houve em outros tempos" tanta miséria como eu assisti em estados ricos como o Paraná, o celeiro do Brasil.
O que acontece, e eu vi e comi frutas da melhor qualidade que são cultivadas para exportação...
O que o Brasil exporta são frutas de boa qualidade e importa da pior qualidade...
Certa vez fiz os cálculos do percentual do preço da saca de milho vendida no campo e da
latinha de milho que eu tinha na minha cozinha, o percentual da saca de milho até à minha cozinha foi de 2.000%
latinha de milho que eu tinha na minha cozinha, o percentual da saca de milho até à minha cozinha foi de 2.000%
O governo precisa acabar com os atravessadores...
E nós precisamos de saber quem são os importadores...
O papel sanitário que é importado da China se vocês virem como são fabricados...
Imagine vocês; me embrulhou o estômago!!!
E nós precisamos de saber quem são os importadores...
O papel sanitário que é importado da China se vocês virem como são fabricados...
Imagine vocês; me embrulhou o estômago!!!
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