- Estamos no limiar de um novo tempo. Há uma mudança brutal nas formas de
organização nas redes. Nós, sinceramente, não estamos preparados, ainda estamos
tentando entender – disse o ministro Gilberto Carvalho.
Proletário
de casaca
Friedrich
Engels, o milionário que dava dinheiro para Karl Marx pregar o comunismo, era
um homem incomum - não gostava de trabalhar, bebia muito e dava festas em
homenagem ao seu próprio bigode
Natália
Rangel
Com uma
prosa divertida, analítica e enriquecida com episódios indiscretos da vida de
um célebre comunista, o historiador britânico Tristram Hunt sacode a poeira
secular que envolve a esmaecida imagem em preto e branco desse senhor alemão
barbudo e sonolento chamado Friedrich Engels (1820-1894) e o retrata de forma
vívida na recém-lançada biografia “Comunista de Casaca” (Record). O livro
explora com humor, e sem ser leviano, as contradições intrínsecas à condição de
Engels: advogado e magnata da indústria têxtil que defendia o fim da
propriedade privada, praticante entusiasmado da caça à raposa (esporte
caríssimo da burguesia inglesa), excêntrico que ensinou o seu cão a latir ao
ouvir o comando: “Pegue o burguês”. Autor do histórico lema revolucionário
“Trabalhadores do mundo todo, uni-vos”, desfecho do “Manifesto do Partido
Comunista”, Engels foi amigo leal e também mecenas do pensador alemão Karl
Marx, a quem bancou ao longo de quatro décadas, além de ajudar na criação de
suas filhas e assumir a paternidade de um filho bastardo do companheiro para protegê-lo
de um escândalo social.
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