sábado, 21 de junho de 2014

Embromation e o Proletário de Casaca

- Estamos no limiar de um novo tempo.  Há uma mudança brutal nas formas de organização nas redes. Nós, sinceramente, não estamos preparados, ainda estamos tentando entender – disse o ministro Gilberto Carvalho.

Proletário de casaca
Friedrich Engels, o milionário que dava dinheiro para Karl Marx pregar o comunismo, era um homem incomum - não gostava de trabalhar, bebia muito e dava festas em homenagem ao seu próprio bigode
Natália Rangel
Com uma prosa divertida, analítica e enriquecida com episódios indiscretos da vida de um célebre comunista, o historiador britânico Tristram Hunt sacode a poeira secular que envolve a esmaecida imagem em preto e branco desse senhor alemão barbudo e sonolento chamado Friedrich Engels (1820-1894) e o retrata de forma vívida na recém-lançada biografia “Comunista de Casaca” (Record). O livro explora com humor, e sem ser leviano, as contradições intrínsecas à condição de Engels: advogado e magnata da indústria têxtil que defendia o fim da propriedade privada, praticante entusiasmado da caça à raposa (esporte caríssimo da burguesia inglesa), excêntrico que ensinou o seu cão a latir ao ouvir o comando: “Pegue o burguês”. Autor do histórico lema revolucionário “Trabalhadores do mundo todo, uni-vos”, desfecho do “Manifesto do Partido Comunista”, Engels foi amigo leal e também mecenas do pensador alemão Karl Marx, a quem bancou ao longo de quatro décadas, além de ajudar na criação de suas filhas e assumir a paternidade de um filho bastardo do companheiro para protegê-lo de um escândalo social.
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