sábado, 2 de julho de 2011

Trocando lâmpadas...


Depois de ser muito mal atendida por "funcionários públicos” do Banco do Brasil para transferir minha poupança para um banco privado, resolvi me distrair fazendo um "passeio” pelo meu baú do tempo do Globooliners e encontrei esse que apesar de ser um texto antigo é “fashion...” rs
A ilustração tem haver não com o texto... rs

QUANTOS PETISTAS SÃO NECESSÁRIOS PARA SE TROCAR
UMA LÂMPADA NO PALÁCIO DO PLANALTO?
Resposta: Uns quatrocentos e oitenta, e isso chutando por baixo, se não “afanarem” a lâmpada antes...
Primeiro, eles vão nomear uma comissão para saber qual o companheiro vai subir na escada.
Depois, vão nomear uma sub-comissão que vai avaliar a necessidade da troca da lâmpada.
Em seguida, deverão convocar os movimentos sociais e perguntar ao Frei Betto, ao Stédile e ao Evo Morales se a lâmpada pode ser trocada sem que se macule a soberania nacional.
Hugo Chávez dirá que a questão da lâmpada é secundária, porque ele é a verdadeira luz do continente bolivariano e iluminará a redenção dos oprimidos.
Depois, uns cem companheiros farão discurso a favor da Escadabrás, empresa que deverá monopolizar a fabricação de escadas de alumínio sem a interferência das empresas neoliberais.
A Petrobrás financiará a "capacitação de mão-de-obra" (tão em voga atualmente) injetando 200 milhões de reais na ONG Viva Lâmpada, pertencente a um deputado petista.
Enquanto isso, um grupo de cinqüenta militantes do PT, muitos pagos pelos cofres públicos (embora justiça seja feita, o partido não saiba a diferença entre o público e o privado), estará de prontidão para dar porrada em qualquer jornalista da Veja, da Globo e da Folha, que desejar noticiar a lentidão da troca de uma simples lâmpada do gabinete do presidente.
A Carta Capital publicará uma reportagem afirmando que a queima da lâmpada é um complô da mídia e do PSDB para sabotar o governo.
Magda Sader escreverá um manifesto cheio de erros de português defendendo a lâmpada socialista, no que será seguido por Chico Buarque e Veríssimo que afirmarão que lâmpada boa mesmo é a cubana, apesar de nunca terem usado uma.
Hélio Fernandes defenderá uma auditoria para se verificar quantas lâmpadas americanas foram compradas no Brasil desde a invenção da eletricidade, e colocará a culpa em George W. Bush.
O presidente da República não estará muito preocupado, pois estará inaugurando uma pinguela em San Juan del Carajo, em algum departamento obscuro da Bolívia, concluída com dinheiro do BNDES, e continuará seu discurso dizendo que "nunca antes neste país, se viu tanta mobilização do povo para se trocar uma simples lâmpada".
Concluirá dizendo que as elites o criticam por causa de uma lâmpada porque nunca sentiram na pele o que é viver numa casa de pau-a-pique sem energia elétrica, como foi o caso de nosso Grande Timoneiro.
Tarso Genro dirá que o país precisa garantir a governabilidade e a luminosidade da lâmpada. Marco Aurélio Garcia, depois de voltar pela sexta vez de Paris, onde estava descansando dos desatinos da elite brasileira, dirá que a "imprensa que cuide da imprensa, pois o PT trocará a lâmpada antes do fim do segundo mandato".
Para concluir, o presidente inaugurará uma agência de aluguel de carroças em Bela Cruz do Cariré, no alto Pindaíba, num distante estado brasileiro, e dirá que o país crescerá 118%.
Setores do Governo farão de tudo para essa previsão se concretizar.
Afinal, com um crescimento desse tamanho haverá outro apagão e a questão da lâmpada não vai virar outra CPI no Congresso.

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