terça-feira, 4 de dezembro de 2012

OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA...

FALAR SOBRE SÃO PAULO É SÓ PRA QUEM CONHECE SÃO PAULO...
SÃO PAULO É UM "PAÍS" DENTRO DO BRASIL
PAULO SKAF, PRESIDENTE DA FIESP



O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou hoje (data no link abaixo) que o governo da presidente Dilma Rousseff ainda não tem uma marca, ao contrário dos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Durante evento em que fez um balanço de 2011 e projeções para 2012, Skaf fez duras críticas à política econômica do governo Dilma, que, segundo ele, exagerou nas medidas para conter a demanda e o crescimento neste ano.
Segundo Skaf, enquanto a marca do governo FHC foi a estabilidade monetária e a Lei de Responsabilidade Fiscal, e a do governo Lula foi a distribuição de renda e a ascensão da classe média, o governo Dilma, ao menos em seu primeiro ano, ainda não mostrou a que veio.

"Mudança de ministros não pode ser considerada uma marca. Faxina então, é um termo até estranho, porque no fundo foi a presidente quem escolheu os ministros que saíram. Ao rever essas nomeações, ela reconhece um erro, o que até é um mérito, pois é preferível errar e corrigir a se omitir", afirmou. Para Skaf, Dilma tem o apoio da maioria do Congresso e poderia aprovar medidas para solucionar muitos problemas do País, entre eles, a guerra fiscal entre os Estados, a guerra dos portos e a burocracia. "Não será desta Federação que o governo vai ouvir elogios."

Skaf também fez críticas à política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff. "Em ano como o de 2011, em que o governo anuncia um crescimento de 5% e termina com metade disso, podemos dizer que, ou o governo errou, ou exagerou na dose das medidas para esfriar a economia", afirmou. "Na nossa visão, poderíamos ter tido um resultado muito melhor neste ano. O País não avançou, só marcou passo."
Para o presidente da Fiesp, o Comitê de Política Monetária (Copom) errou ao elevar os juros ao longo do primeiro semestre do ano. "A crise ainda não chegou ao Brasil, mas o País já esfriou. Aconteceu aquilo que nós falávamos que iria acontecer. Foi errado o aumento dos juros no primeiro semestre, foi errada a preocupação com a demanda", criticou.

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